NOTA: 65
O longa narra a invasão da Terra por alienígenas e uma batalha onde os terráqueos estão em desvantagem. Kitsch é Hooper, um jovem rebelde sem muitas pretensões, que é levado para a Marinha pelo irmão (Skarsgård). Sua imaturidade e egoísmo faz com que todos a seu redor desacreditem dele. Mas é colocado à prova, em uma batalha contra alienígenas. A narrativa se apóia em clichês do gênero e em uma trilha sonora potente, ora com clássicos do rock ora original; que fará os espectadores se animarem.
Em sua primeira parte, os espectadores conhecerão seus futuros heróis. Já a segunda, a ação prevalece com sequências intermináveis e com os famosos clichês: bordões, frases de efeito, apelo emocional, muitos tiros, descoberta científica, intervenção da NASA, falta de esperança, a redenção do mocinho rebelde, entre muitos outros. Em certos momentos, pode-se lembrar de outros momentos clássicos do cinema.
Todos os artifícios são para que os espectadores tenham empatia com o mocinho, crença no poderio extraterrestre, emoção na batalha e comoção do herói. Não apenas isso, mas quando tudo está perdido, a salvação vem do inesperado. Sem entrar no mérito das atuações (pois não há um desenvolvimento bem elaborado dos personagens, excluindo-se as "camadas"), mas chamando a atenção para o debut da cantora Rihanna, que tenta a todo custo chamar a atenção para si, com uma atuação exagerada e vazia - pode ser comparada à sua vida pública: demasiadamente chamativa e totalmente evasiva.