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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Os Vingadores - CRÍTICA

Vocês sabem aquele episódio especial crossover da sua série televisiva favorita? Geralmente não é o melhor episódio, mas é divertido. Sem metáforas, o filme “Os Vingadores” cumpre seu papel de crossover: diverte sem se preocupar em criar um grande enredo.
Não vemos uma grande construção como em os Batmans, de Nolan, ou histórias detalhadas como nos filmes do Homem de Ferro ou Capitão América. Trata-se de uma narrativa gostosa, com aquele jeito maroto que só uma matinê oferece.


Os Vingadores - Assista ao trailer
NOTA: 80

Como nos quadrinhos, após um ataque de Loki, a S.H.I.E.L.D. entra em estado de guerra e começa a reunir os Vingadores. Não temos uma história, mas um enredo bem básico para justificar a ação. Não falo isso como um demérito do filme. Em certa medida, essa era o projeto da Marvel: deixar as histórias para os filmes solos dos personagens e Os Vingadores para um grande festival de ação.

As sequências de ação são ótimas, mas ficam aquém da expectativa. São bem orquestradas, ágeis sem precisar recorrer à excessos de cortes (como é comum em séries como Trasnformers), equilibram bem a participação entre os heróis e tem destruição na medida certa. Porém, não empolgam tanto quanto em outros filmes da Marvel.
Das duas grandes sequências de ação, a melhor é a que se passa no barco-avião da S.H.I.E.L.D. Ela transmite uma sensação de caos. A nave prestes a despencar é uma síntese visual dos conflitos entre os protagonistas, que se desentendem no começo do filme. Mas ela continua no ar, como os heróis se unirão para a luta final. Enfim, a estrutura clássica dos filmes de super-heróis contemporâneos: a gênese do herói (no caso de um grupo de heróis), o surgimento do vilão acompanhado de vitória nas primeiras batalhas e terminando com um grande quebra-pau no qual o herói leva a melhor.

A sequência da luta em Nova York, apesar de maior, não é tão interessante quanto a citada anteriormente. Nela o efeito do 3D trabalha contra o filme, em pelo menos 3 planos. Em um deles, com a câmera perpendicular à rua, vemos Hulk e Thor em cima da nave alienígena. Há uma clara desproporção entre os protagonistas, a nave e os edifícios. A tridimensionalidade ao invés de provocar a imersão, revela o artificialismo da montagem.
O filme tem dois grandes méritos. Começa pelo equilíbrio. Com tantos heróis (e pior, com tantas estrelas de Hollywood) elaborar um enredo que conseguisse harmonizar a contribuição de figuras importante (e o ego dos atores) era tarefa hercúlea (ou de Hulk). O diretor Joss Whedon a cumpre perfeitamente. A fórmula é aproveitar a característica de cada personagem no momento certo. As melhores piadas ficam com Stark, as estratégias saem da boca do Capitão América, conflitos com o vilão cabem ao Thor, e assim por diante. Todos têm o direto a dar seu pitaco na história.

O segundo, e mais delicioso, mérito da película é o bom humor. Nos diálogos ou nas gags visuais, tudo serve de bom motivo para uma risada deliciosa. Com isso, o filme vai na contramão de trabalhos como a trilogia Batman by Nolan. Não há realismo nem sobriedade. Há bom humor, escapismo e uma inocência típica dos tempos em que as HQs ainda enfrentavam seres estranhos ou a ameaça comunista (afinal, ainda não vivemos a era da pura inocência). Essa volta às origens, sem abrir mão de um tom mais adulto, é um ganho. Sem excluir abordagens mais adultas (Batman vem aí!), uma visão mais leve e evocativa dos clássicos das revistinhas é refrescante!
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