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quarta-feira, 24 de abril de 2013

A Hospedeira - CRÍTICA

A Hospedeira” era a grande esperança do estúdio Open Road Films de faturar alto. O motivo é simples, o novo filme é baseado num livro da escritora Stephenie Meyer, que após a série “Crepúsculo” passou a ser vista como um verdadeiro Midas. A história aqui é quase a mesma, entram alienígenas invasores de corpos e saem os vampiros.

Temos inclusive um triângulo amoroso (mais inusitado e esquisito do que o de “Crepúsculo”). Sinceramente não saberia dizer se “A Hospedeira” é melhor ou pior do que “Crepúsculo”.

CGW: "Hehe aff pq eu não estou surpreso... sabia que não iria ser grande coisa kkk"
NOTA: 45
Em alguns momentos desperta mais nosso interesse, por mostrar uma nova realidade futurística, ao mesmo tempo em que decepciona imensamente em outros, por nos apresentar situações improváveis, personagens apenas rascunhados em seu desenvolvimento, e soluções idiotas. Então podemos dizer que “A Hospedeira” é melhor do que alguns episódios de “Crepúsculo”, mas não todos. Acho que a vantagem aqui é que o romance “mela-cueca”, típico da autora, não é o centro dessa jornada, apenas um elemento dela.

Outra vantagem aqui é o diretor / roteirista Andrew Niccol; e é claro, a protagonista indicada ao Oscar. Na trama criada por Meyer e adaptada por Niccol, a humanidade foi basicamente toda “infectada” por seres extraterrestres. Essa também pode ser considerada a versão adolescente romântica do clássico “Vampiros de Almas”, adaptado ao cinema diversas vezes. No clássico e aqui, seres de outro planeta chegam na Terra, e invadem os corpos dos humanos tomando seu lugar.
Assim uma nova sociedade foi criada, aparentemente livre de crimes, ou qualquer índole maligna. Pela primeira vez na história humana, os seres desse planeta conseguem coexistir de forma pacífica. Até aí, maravilha. Isso é o que aconteceria a seguir, numa possível continuação de “Vampiros de Almas”, com os seres dominando quase 100% da Terra. O que acontece com os humanos “contaminados” é um caso a parte. Aí Meyer pega emprestado de Stephen King (que já se declarou negativamente sobre a autora), e sua obra “O Apanhador de Sonhos” (um filme mal sucedido).

Quem já assistiu ao filme de 2003 (os poucos) lembra que um dos personagens era dominado por um alien, mas seu consciente continuava funcionando, e lutando pelo controle de sua mente. O mesmo acontece aqui com quem é “infectado” pelas criaturas de outro planeta. Como a protagonista vivida por Saoirse Ronan, conhecida em sua versão humana como Melanie e na versão alien como Peregrina (Wanderer / Wanda). O filme ganha pontos por realizar de forma satisfatória a narrativa que no livro sem dúvidas é muito mais fácil, onde a mesma pessoa discute com ela mesma dentro de sua mente.
Por incrível que pareça tal façanha rende alguns momentos engraçados, voluntariamente ou não. “A Hospedeira” é formado de momentos estranhos, diálogos esquisitos, e isso tudo acaba sendo um atrativo inconsciente para o filme. É justamente quando tenta funcionar como algo planejado, como um filme, que a coisa desanda. Como dito, temos o inevitável triângulo amoroso, entre a protagonista, o sujeito que gostava dela quando era humana (Max Irons, filho de Jeremy Irons) e o sujeito que criou afeição pela criatura alienígena invasora de corpos (é sério!!), vivido por Jake Abel.

Existem sobreviventes que resistem ao domínio dos aliens, quando aparentemente essa sociedade utópica poderia ser a salvação da Terra, mas quem ser possuído? Alguns personagens são completamente mal desenvolvidos, como a vilã de Diane Kruger, que só está lá obviamente pela necessidade de uma antagonista. Sua motivação e a explicação ao final, não fazem sentido algum. Saoirse Ronan é uma talentosa jovem atriz. Indicada ao Oscar em 2008, ela serve como a protagonista aqui, sem dúvidas de maneira muito mais eficiente do que a insípida Kristen Stewart na série anterior de Meyer.
Existe um potencial ao menos aqui, e embora não tenha sido alcançado pelo filme, é mais do que podemos dizer de “Crepúsculo”. Parte disso se deve ao diretor e roteirista Andrew Niccol, que no passado foi responsável por obras como “Gattacca”, e pelo roteiro de “O Show de Truman”, mas que em 2011 entregou a ideia em potencial superior ao filme “O Preço do Amanhã” em si.

Seja como for, “A Hospedeira” não atingiu o esperado junto aos fãs, e assim como outra pretensa série que aparentemente não engatou, “Dezesseis Luas”, o significado talvez esteja no fato de que as “órfãs” de “Crepúsculo” são fiéis e ainda não terminaram de chorar sobre seu corpo para elegerem um sucessor de sua devoção.
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