O sucesso foi instantâneo e nos anos que se seguiram, o ator aumentou não só o número de sócios no seu fã-clube como o de projetos, incluindo aí uma nova franquia, Sherlock Holmes. Mas o que o público queria mesmo ver era mais Tony Stark, e vieram Homem de Ferro 2 e Os Vingadores - The Avengers, quando Downey Jr. deixou o papel de líder militar nas mãos do Capitão America, mas era o maior nome nos créditos e no contracheque, que veio assinado no valor de 50 milhões de dólares.
NOTA: 75 ( Bom)
Robert Downey Jr. é a personificação perfeita do personagem, novamente o grande ponto positivo. Ele é Tony Stark! Sua interpretação está melhor que os dois filmes anteriores, com um senso de humor indescritível e piadas inteligentes. Os melhores momentos são os que Tony Stark parte em sua jornada pessoal, permitindo a Downey Jr. trabalhar o personagem de maneira brilhante. A química do ator com o ótimo Ty Simpkin, que interpreta o garotinho Harley, é fantástica. Gwyneth Paltrow ganha maior destaque para trabalhar sua Pepper Potts, tendo maior importância para a trama.
Na terra ou no ar, a ação continua sendo outro trunfo da série. Desta vez sobra espaço até mesmo para Tony atacar de James Bond e invadir a casa do vilão de forma sorrateira, pulando muros e nocauteando sem fazer barulho, bem ao contrário do tom espalhafatoso e barulhento de suas armaduras.
Mas é nas cenas de luta e batalhas aéreas que a mágica da computação gráfica mais uma vez aparece e deixa sorrisos nos rostos dos fanboys. Com a nova tecnologia, que permite controlar remotamente suas inúmeras Marks, Tony e Jarvis criam um exército de Homens de Ferro e fazem ótimo uso deste arsenal. O clímax é empolgante e as cenas de ação dissiparão todos os furos de roteiro encontrados no meio do caminho - e são mais furos do que a Mark 42 recebeu ao longo da jornada, acredite. Como entretenimento puro, ‘Homem de Ferro 3’ entrega um dos grandes blockbusters do ano, porém peca em pequenas detalhes, mesmo assim vale apena assistir no cinema !