Dirigido pelo diretor Raja Gosnell, Os Smurfs estão disponíveis em 3D, onde um efeito incrível de profundidade foi usado na criação das principais cenas com as criaturas azuis. Desta vez a animação não se preocupa em ficar atirando objetos no público — talvez a criançada sinta falta disso –, mas o principal objetivo é deixar a animação ainda mais entrosada com o cenário real. O destaque vai para o início do filme, onde somos apresentados à vila do Papai Smurf, seus 99 filhos e a Smurfette, única garota da família. As pequenas tocas, as plantas, os objetos e os próprios smurfs estão impecáveis. O misto entre cenas reais e animação desde o início da adaptação se mostra de maneira perfeita, com efeitos visuais muito bem trabalhados. O espectador cai nas garras dos pequenos smurfs logo neste início mágico do filme.
Os personagens de Peyo são divertidíssimos e o filme consegue apresentá-los perfeitamente, com destaque para Desastrado e Ranzinza, que têm cenas objetivas para explicar porque cada smurf recebe um nome ligado à sua principal característica. Além disso, a própria dublagem original é um atrativo. Especialmente por conter a Katy Perry dando voz à Smurfette e trazendo ainda mais diversão pra história.
Os Smurfs cumpre a missão de introduzir o espectador no meio desta grande família e trazer à tona o ensinamento de que a união familiar é uma das coisas mais importantes do ser. Até mesmo o elenco real do filme se envolve em situações para explicitar esta mesma mensagem. Por fim, o filme acerta em cheio ao colocar os pequenos smurfs para fazerem homenagens ao criador original dos quadrinhos, o Peyo.