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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Jack Reacher - CRÍTICA

Baseado numa série de livros policiais escritos por Lee Child, “Jack Reacher” chega aos cinemas como pretensa nova franquia estrelada pelo astro Tom Cruise. Na trama, Jack Reacher é um heroico ex-militar que sumiu do radar passando a viver sem nenhum contato com a sociedade, isso incluiu não possuir nenhum documento, ou sequer uma residência fixa. Segundo somos ditos logo no início, esse cara só será encontrado se quiser.

O sujeito porém, dá as caras quando fica sabendo que um ex-protegido seu está sendo acusado de matar cinco pessoas à distância com um rifle. O sujeito desequilibrado já havia realizado um ato parecido durante a Guerra, e Reacher esteve envolvido no caso. Agora, apesar de todas as pistas apontarem inicialmente para o mesmo sujeito, Reacher em colaboração com a advogada de defesa Helen (papel da bela Rosamund Pike, de “Fúria de Titãs 2”) decidem investigar o caso a fundo.

Jack Reacher - Trailer

NOTA: 70

Alguns problemas cercaram a produção de “Jack Reacher”, o primeiro deles, pequeno, foi a escalação do protagonista Tom Cruise. O que acontece é que nos livros do romancista Child, o personagem é descrito como um verdadeiro brucutu loiro de dois metros de altura, o tipo do sujeito que apenas ao entrar num bar provocaria medo em todos ao redor. O escritor Lee Child criou seu personagem com uma aparência física intimidadora, coisa que o baixinho de 50 anos Cruise, que muitos afirmam ter menos de 1,70, não possui. Descrenças de lado, afinal vale lembrar que a escritora Anne Rice ficou indignada quando Cruise foi escalado para viver o vampiro Lestat no filme “Entrevista com o Vampiro” (1994), que segundo a autora não tinha a idade correta por ser muito novo na época, e logo após ver o filme pronto se desculpou. O criador de Jack Reacher não teve esse problema, afinal qualquer autor estaria mais do que satisfeito em ter um astro do porte de Cruise empurrando sua obra ao gosto popular.
O segundo problema que a produção enfrentou foi com sua data de lançamento nos EUA, que coincidiu com mais um atentado realizado numa escola do país. “Jack Reacher: O Último Tiro” abre com uma cena imensamente nervosa quando um atirador de elite escolhe com seu rifle de mira quais entre as pessoas passando por uma praça será sua (ou suas) vítima. A produção encabeçada por Cruise não se abalou, já que ano passado alguns filmes foram igualmente eclipsados por tragédias reais, como “O Cavaleiro das Trevas Ressurge” e “Caça aos Gângsteres”. A direção do projeto ficou com Christopher McQuarrie, roteirista vencedor do Oscar por “Os Suspeitos” (1995), em seu segundo trabalho como diretor após “À Sangue Frio” (2000). Pelo trabalho em “Jack Reacher”, McQuarrie está sendo cogitado para dirigir outra franquia encabeçada por Cruise, o quinto episódio de “Missão: Impossível”.
McQuarrie realiza um ótimo trabalho na direção do filme, e domina completamente cenas difíceis de ação com a competência de um veterano, como a que envolve uma estimulante perseguição de carros, e o tiroteio final. O maior problema, no entanto, está na condução da trama, e no roteiro escrito pelo próprio diretor; confuso e complicado, será um desafio para qualquer pessoa explicar tudo o que está acontecendo e por que (como a motivação dos vilões, conexões entre personagens, e outras coisas diversas). O excesso de diálogos e exposições de trama talvez façam de “Jack Reacher” uma obra para assistir mais de uma vez. Tom Cruise não se entrega totalmente ao personagem Jack Reacher (ou talvez o filme não o faça) e por mais que esse seja um veículo de ação apenas, como muitos irão afirmar, a sensação é de vermos o tempo todo Cruise e não Reacher (talvez o uso de alguma maquiagem fosse necessária). É bom ver um elenco de apoio desse nível, que conta com talentos de Richard JenkinsRosamund PikeJai Courtney (que será visto em breve como o filho de Bruce Willis em “Duro de Matar 5”) e principalmente o diretor Werner Herzog no papel do gélido vilão (relativamente mal utilizado) e o veterano Robert Duvall no auge de seus 82 anos, fornecendo o alívio cômico.
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