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sexta-feira, 29 de março de 2013

G.I. Joe 2: Retaliação - CRÍTICA

Depois que “Transformers” se tornou um grande sucesso monstruoso, arrecadando quase 3 bilhões de dólares ao redor do mundo (com os três filmes da franquia), a Hasbro – empresa de brinquedos famosa nos anos 1980, correu para relançar seus outros produtos em versão cinematográfica.


O que eles não perceberam é que para “Transformers” dar certo contava com os nomes de Steven Spielberg na produção e de Michael Bay (cineasta repudiado pela crítica mas extremamente lucrativo) na direção.
NOTA: 55
Os Comandos em Ação, ou “G.I. Joe” como são conhecidos agora para internacionalizar o nome original, vieram correndo logo em seguida, com um filme em 2009, de sucesso moderado (já que custou quase 200 milhões de dólares e lucrou 300 milhões de dólares), e de críticas não tão favoráveis (nem todos os operários padrões de Hollywood conseguem ser Michael Bay). Até o jogo de tabuleiro Batalha Naval entrou na dança, agora conhecido como “Battleship”, esse execrado pela crítica, e com um lucro similar ao de “G.I. Joe”.
Agora, finalmente chega a prometida sequência de “G.I. Joe”, após um embargo de quase um ano, quando a superprodução foi adiada do meio do ano passado para o início desse. A Paramount afirmou que o adiamento foi para incluir o filme no filão do 3D (dessa forma lucrando mais), mas boatos diziam que o motivo real era a inclusão do astro em ascensão Channing Tatum, o Duke – protagonista original, em mais cenas. Embora talvez apareça mais do que foi planejado originalmente, a participação do ator ainda é pequena.
O 3D aqui, que para uma conversão é eficiente, realmente não acrescenta muito (como na maioria dos filmes) e poderia passar sem. Acompanhamos os eventos exatamente de onde eles pararam no filme anterior. O presidente americano (Jonathan Pryce) é mantido como refém, e substituído pelo vilão Zartan, fazendo uso do único momento onde um dos temas do primeiro é citado, a nanotecnologia, que devastava monumentos inteiros com a corrosão (como na famosa cena da Torre Eiffel). “G.I. Joe 2 – Retaliação” continua a destruir monumentos e cidades inteiras, dessa vez é Londres a massacrada.

Através de uma ordem do falso presidente, os Joes são dizimados e renegados, os Cobra são a ordem do dia. Apenas três (aparentemente) resistem: Roadblock, o novo protagonista (vivido por Dwayne “The Rock” Johnson – em um de seus três grandes filmes do ano), Lady Jaye (substituindo a protagonista feminina do filme anterior, Scarlett) vivida pela bela Adrianne Palicki – a Mulher Maravilha do seriado que não vingou, e Flint, o novato D.J. Cotrona. É interessante vermos toda uma nova leva de Joes aqui, já que personagens nesse universo é o que não falta.
Dos antigos apenas Snake Eyes, o ninja de armadura preta que não fala (um grande favorito dos fãs), vivido por Ray Park, restou. Sua história parece acontecer a parte, num filme até mesmo melhor do que o que vemos protagonizado por The Rock e sua trupe. Snake Eyes treina uma aprendiz, a ninja vermelha Jinx (Elodie Yung), ao lado de Blind Master (RZA), para capturarem Storm Shadow (Byung-hun Lee), seu grande rival e assassino de seu mestre.
O personagem de Lee tem o melhor arco do filme, e se torna o personagem mais interessante aqui. Um detalhe é que Storm Shadow havia morrido no filme anterior, e reaparece simplesmente sem o fato ser mencionado no novo filme. Ao contrário do filme anterior onde não sabíamos o que esperar, a continuação tem uma tarefa mais difícil, após a recepção morna do original, que embora não tenha sido execrado, passou longe de ter recebido altos elogios.

G.I. Joe 2 – Retaliação” não é um filme detestável, é somente mundano ao extremo, e exatamente o que esperamos dele apenas olhando para o seu pôster, sem nunca nos surpreender por um minuto sequer. Essa é uma história básica onde os heróis precisam limpar seu nome, e para isso fazem uso de qualquer aliado que sobrou, como o veterano Coronel Joe Colton, que dá nome à equipe, vivido por Bruce Willisem mais um trabalho preguiçoso (o ator aparece em três cenas).
O excesso de personagens e a falha em desenvolve-los faz do novo “G.I. Joe” um filme de ação genérico e padronizado, onde nada de novo é tentado, e nenhuma das cenas de ação empolgam, ou de humor fazem realmente rir (a mais legal é a que Bruce Willis mostra sua verdadeira casa). A química entre The Rock e Channing Tatum(que deveriam ser grandes amigos) é fraca, e Adrianne Palicki se esforça para ser carismática em sua personagem, mas o filme realmente não a ajuda.

Temos um novo vilão chamado Firefly (com seus incômodos vagalumes) vivido porRay Stevenson, e o Comandante Cobra não é mais, obviamente, Joseph-Gordon Levitt (que passou longe do novo filme). Como dito, a parte dos ninjas parece ser um filme a parte, um filme melhor, e é dele que vem a melhor sequência de ação, uma luta nas montanhas geladas, com os personagens presos a cabos pendurados numa batalha recheada de efeitos.
E se Stephen Sommers não é Michael Bay, podemos dizer que Jon M. Chu (o novo diretor) não é Stephen Sommers. Mas uma continuação ainda fica em aberto.
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