
O roteiro, que foi trabalhado a seis mãos em Transformers: A Vingança dos Derrotados, agora ficou por conta apenas de Ehren Krueger. Ele começa bem, ao entrelaçar a história dos alienígenas com a do planeta Terra. Descobrimos a relação que os Transformers tiveram com a chegada do homem à lua e grandes acontecimentos mundiais, como o acidente nuclear em Chernobil. Mas a ideia aos poucos vai se desgastando e as duas horas e trinta e dois de filme parecem demais.
Para manter o espectador atento, Bay apostou no 3D. Um dos pontos fortes do filme, esta tecnologia não vinha sendo tão bem explorada desde Avatar, tornando-se assim ponto crucial para a experiência completa do longa. Aparentemente, detalhes como a profundidade de personagens ou maior elaboração de roteiro foram deixados de lado para dar vez ao 3D, este sim o verdadeiro protagonista da produção.
Goste ou não, Michael Bay possui um estilo próprio. Leia-se: explosões, perigo mundial, explosões, mulheres bonitas, explosões, forte presença de militares, explosões, perseguições de carro, explosões... e grandiosas cenas de ação. Se esses pontos te atraem, assista à Transformers: O Lado Oculto da Lua sem receio e prepare-se para algumas – longas – horas de diversão. E não esqueça do 3D.