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sábado, 15 de outubro de 2011

Os Três Mosqueteiros - CRÍTICA


A história escrita por Alexandre Dunas em 1844 já foi contada nas telas de cinema mais de cinco vezes e seus personagens já foram interpretados por atores como Gene Kelly e Chris O’Donnell. Como já era de se esperar, a versão do século 21 conta com um diferencial bem típico da nossa época, o 3D. Dessa vez o artifício não decepciona (como tem acontecido ultimamente) e a tecnologia é muito bem usada, sem exageros.




NOTA: 80
Os Três Mosqueteiros- assista ao Trailer




E o melhor, a escuridão causada pelos óculos incomoda pouco, já que a fotografia do filme é bem clara.
A trama se passa na França comandada pelo inexperiente e despreparado Rei Luis XIV (Freddie Fox), que recebe conselhos a todo momento do ambicioso e maquiavélico Cardeal Richelieu (Christoph Waltz) – a quem pertence a tropa dos cavalheiros, contra os quais Athos, Porthos e Aramis (Matthew Macfadyen, Ray Stevenson e Luke Evans), brigam para mostrar ao Cardeal que não caem no seu papo e estão dispostos a desafiá-lo.


O longa possui ainda outros dois vilões, Rochefort (Mads Mikkelsen) e o Duque de Buckingham (Orlando Bloom), além da Lady De Wintera (Milla Jovovich), uma dama que está sempre do lado de quem lhe convém e não se importa em mudar de time se necessário.
Para completar, um dos personagens mais emblemáticos da literatura francesa, D´Artagnan (Logan Lerman, o primeiro a interpretá-lo em sua idade verdadeira), é um jovem do interior que parte para Paris para se tornar um mosqueteiro, assim como o pai. Sem papas na língua e com nenhuma intenção de levar desaforo para casa, o rapaz destemido e impetuoso arruma briga exatamente com os três mosqueteiros, juntando seu frescor à maturidade deles. Não antes, porém, de conhecer uma bela garota, é claro. Afinal, mosqueteiro que é mosqueteiro está sempre jogando charme para alguém.
A superprodução tem como uma de suas melhores características a direção de arte, a qual às vezes passa despercebida ao olhar do espectador. Os cenários, locações e figurinos são esplendorosos e muitas vezes divertidos, como é o caso do guarda-roupa do rei, sempre muito preocupado com a moda e com o que o Duque de Buckingham anda vestindo. A brincadeira com a pompa de suas roupas (incluindo sempre suntuosos chapéus) traz boas piadas. Milady é outra que sempre usa lindos vestidos, exceto quando o diretor resolve dar às cenas um tom de Matrix misturado com As Panteras. Nessas horas é melhor entrar na onda e ignorar a breguice.


Waltz e Mikkelsen se mostram mais uma vez como vilões horripilantes, enquanto Orlando Bloom traz um vilão mais bem humorado e gostoso de acompanhar. Humor esse que claramente foi um dos pré-requisitos para praticamente todo o elenco, pois as piadas e “gracinhas” são constantes. Não se trata de alívios cômicos e sim de uma quase mistura de gêneros. Até a trilha sonora ajuda nessa vertente cômica, como a usada em Piratas do Caribe.
Apesar de não ser um longa da Disney, Os Três Mosqueteiros tem muitas características do estúdio e segue o padrão de A Lenda do Tesouro Perdido e As Crônicas de Nárnia. Fora essa mistura entre ação e comédia, as lutas sem sangue e a ausência de cenas fortes (seja de violência ou sexo) são fatores típicos desses filmes voltados também ao público infantil. Não é à toa que a estreia no Brasil acontecerá no dia 12 de outubro. O longa vale uma continuação e, é claro, a brecha para tal já foi dada
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