Não tenha Medo do Escuro - CRÍTICA
Não tenha Medo do Escuro
é a mais nova produção
do mexicano Guillermo Del Toro, que também assina o roteiro.
Para quem não o conhece, o produtor/roteirista/diretor é o responsável por
produções como O Labirinto do Fauno.
Em sua nova produção, ele abusa do
susto e gritos e de uma fórmula utilizada anteriormente em sua filmografia: o
terror infantil.
NOTA: 75
Não tenha Medo do Escuro - assista ao Trailer
Na história, Sally é filha de pais
separados, e tem um traço depressivo e hipocondríaco. Seu pai (Guy
Pearce) a convida a morar com ele e sua nova namorada Kim
(Katie Holmes). A incompreensão dos pais faz a menina se sentir
não querida por eles e um tanto melancólica. Com isso, seres que habitam a casa
que deles, a convida e incita-a a entrar no seu mundo.Tais seres são revelados
logo no prólogo do filme, quando há uma brutal morte - típica de filmes do
gênero-.
O longa funcionaria melhor sem a introdução dos seres no prólogo
e sem a excessiva enfatização do horror. Pois a direção de arte e fotografia por
si só compõem a atmosfra de mistério e horror. Tal prólogo tira o suspense da
revelação dos seres ; mas mesmo com este excesso narrativo, os espectadores
terão muitos sustos e suspiros de terror.
A iminência do possível sequestro
de Sally pelos seres, faz com que os espectadores pulem de suas cadeiras a todo
momento. Como já dito anteriormente, mais uma vez a direção de arte, faz seu
papel na ambientação. Uma imensa casa, de um pintor renomado, com grandes
cômodos e escura compõem o cenário. A trilha também compartilha no suspense tal
como as atuações convincentes do elenco. No mais, o longa é puro divertimento
para os fãs do gênero suspense.