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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Os Miseráveis - CRÍTICA

Os Miseráveis
Não gosto de musicais. São poucos os musicais que eu vi até hoje que realmente curti, e para este seleto grupo entrou Os Miseráveis, de Tom Hooper (O Discurso do Rei). O diretor, em incrível ousadia, colocou os atores para cantar ao vivo no set de flmagens, fato inédito que deve mudar para sempre a história desse gênero cinematográfico.
NOTA: 85

A clássica obra de Victor Hugo, encenada na Broadway e (re)conhecida em todo o mundo virou um filme grandioso, cheio de cenas difíceis tanto nos aspecto de interpretação quanto no de direção, que dá ao diretor e ao elenco a oportunidade de mostrar talento e versatilidade. A história se passa durante a Revolução Francesa do século XIX. Jean Valjean (Hugh Jackman) rouba um pão para alimentar a irmã mais nova e acaba sendo preso por isso. Solto tempos depois, ele tentará recomeçar sua vida e se redimir. Ao mesmo tempo em que tenta fugir da perseguição do inspetor Javert (Russell Crowe).
Desde a primeira cena Tom Hooper mostra a que veio. A música envolvente, a imensidão que invade a telona e um Hugh Jackman mostrando no olhar toda a emoção do personagem deixam evidente que o diretor estava disposto a fazer um filme inesquecível. A partir dali são mais de duas horas de músicas que encantam e comovem, atuações convincentes e uma direção segura. Para pessoas como eu que não apreciam musicais, em determinado momento fica cansativo e tedioso. Mas logo Jackman surge para mostrar que agarrou com unhas e dentes a chance de fazer esse papel e o interesse pelo filme volta por completo.

Além de Jackman, Anne Hataway se destaca. A atriz aparece pouco, mas o suficiente para garantir seu Oscar de melhor atriz coadjuvante - Os Miseráveis foi indicado em oito categorias, incluindo filme e ator, mas é Anne quem vem ganhando todos os prêmios por sua atuação como a humilde Fantine. Em seu musical solo, a atriz canta para (ganhar) o Oscar, em uma das mais memoráveis cenas do longa.Russel Crowe tem as músicas que mais me agradaram, e seus embates com Hugh Jackman mostram o talento de ambos - vamos combinar que atuar e cantar ao mesmo tempo é para poucos, e os dois se saem muito bem.
Por último, mas não o último, palmas para Tom Hooper. O diretor, tão questionado por seu Oscar com O Discurso do Rei, mostra que tem total domínio da câmera, aposta no talento de seu elenco, e investe em cenas complicadas, sempre com impressionante segurança. Para os fãs de musicais, Os Miseráveis é um prato cheio. Para quem gosta de bom cinema, vale dar uma chance ao filme, uma obra cinematográfica a altura do maravilhoso livro de Victor Hugo.
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