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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A Entidade - CRÍTICA

Do mesmo roteirista e diretor de O Exorcismo de Emily Rose (2005),Scott DericksonA Entidade(Sinister) provavelmente não causará o furor do outro. O longa criou expectativas por causa dos nomes envolvidos: não só Derickson, como os produtores de Atividade Paranormal (2007) e o ator Ethan Hawke (Antes do Amanhecer, 1995, Dia de Treinamento, 2001, Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto, 2007, etc.).

No entanto, o filme juntou profissionais bem-sucedidos anteriormente com vários elementos que costumam também ser bem-sucedidos em filmes do gênero e voilà: um filme médio. Não entendam mal, os fãs de filme de suspense, principalmente daqueles que envolvem o mundo sobrenatural, vão se envolver com o enredo e gostar da adrenalina. E os que costumam não dormir depois de um terror – mas continuam assistindo-os mesmo assim – vão ter medo, sim.

A Entidade - Assista ao Trailer

NOTA: 75

Um enredo cheio de tensão, imagens chocantes, movimentos e barulhos súbitos, mistério, ocultismo, uma casa medonha e criancinhas: aqueles por trás do filme sabem o que estão fazendo, e conseguem manipular tanto a história quanto a linguagem do suspense para não frustrar os espectadores. Por outro lado, o filme não inova e nem tenta ir além. Por fazer uso de elementos quase óbvios e esperados, assim como um desenrolar previsível, A Entidade apenas joga com a plateia de forma segura. É o tipo de filme que você sabe em que momento vai se assustar, e mesmo assim se assusta. Você percebe o silêncio, o escuro (porque é claro que o mocinho jamais pensa em acender a luz) e segura a respiração. E ainda assim se assusta. É o tipo de filme em que você imagina o que deve acontecer no final e, mesmo assim, fica atento e tenso, o tempo todo.

O fato é que vejo o filme como metalinguístico – o que seria incrível, se fosse intencional. O personagem principal é um escritor que busca superar seus últimos fracassos e alcançar novamente o sucesso, como o que alcançou muitos anos antes, com seu best-seller “Kentucky Blood”. Ellison (Ethan Hawke) escreve sobre crimes, seguindo uma linha de jornalismo investigativo e literário. Não só, portanto, segue claramente o movimento de outros autores (como Truman Capote, cujo livro A Sangue Frio ele inclusive cita durante o filme); como busca repetir o seu próprio percurso, que uma vez deu certo. Assim como seu método, que insiste em se agarrar a elementos que costumam funcionar, o filme também não vinga muito com essa nova-velha história.
Ellison leva sua esposa e dois filhos para uma nova cidade, onde investigará um novo caso (um assassinato de toda uma família, por enforcamento, e o desaparecimento da filha mais nova). Ele acredita que, desta vez, poderá alcançar novamente o grande sucesso, especialmente quando descobre que tais mortes podem estar interligadas com outras. No entanto, ele acaba descobrindo que a situação é muito pior, e mais indecifrável, do que ele imagina, o que coloca em risco a si e a sua família.
Acredito que para quem gosta de um filme de suspense ou terror, de vez em quando,A Entidade seja uma boa pedida (principalmente porque, em minha opinião, um filme destes visto no cinema tem sua força potencializada). Não esperar uma história original ou uma linguagem diferente do que a que estamos acostumados talvez já faça parte das expectativas de amantes deste gênero, já que ultimamente poucos têm rompido com as fórmulas já tão utilizadas (e que surpreendentemente, ainda funcionam, de certa forma). Ainda assim, A Entidade é melhor do que a maioria dos pseudo-suspenses que têm sido feitos e cumpre com o seu papel, através de uma história razoavelmente bem desenvolvida.
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